VÁLVULAS TIPO DIAFRAGMA
O funcionamento das válvulas diafragmas
consistem em um diafragma que é pressionado por um
compressor. Uma tampa prende o diafragma e suporta o volante
e o castelo, por isso o fluido não tem qualquer contato
com o mecanismo de acionamento da válvula. Normalmente
o diafragma é feito de materiais resistêntes
à corrosão e são bem flexíveis.
No entanto, sua vida útil vai depender da temperatura
e pressão de serviço e da freqüência
que é flexionada. O corpo pode ser em dois modelos:
o de passagem reta (tipo R) e o de
passagem angular (tipo A). No caso
de instalações horizontais, as válvulas
tipo R são autodrenante, enquanto que as válvulas
tipo A não são. Esta situação
pode ser prejudicial quando por exemplo o fluido for corrosivo
ou solidificável. As desvantagens da válvula
tipo R fica por conta da vida útil reduzida do diafragma,
pois sofre um grau maior de flexão para fechar e
abrir, o que não é o caso do tipo A, que ao
ser acionada se assenta na parte elevada da válvula
sofrendo menor flexão. As válvulas tipo A
são mais indicadas para regulagem de fluxo, pois
a parte elevada provoca um pouco de perda de carga, que
é essencial neste caso. Devido ao tipo de construção
do corpo, esta válvula pode ser facilmente revestida
com vários tipos de materiais.
Principais vantagens:
• Estanqueidade absoluta;
• Facilmente revestível;
• Mecanismo de acionamento permanentemente lubrificado
pois fica isolado de fluido;
• Fluxo contínuo;
• Baixa perda de carga;
• Vida útil longa;
• Admite fluxo nos dois sentidos;
• Não necessita ser desconectada da linha para
manutenção, pois sua construção
permite acesso fácil aos componentes internos da
válvula.
Principais desvantagens:
• Não recomendável quando há
necessidade da válvula ser drenável (no caso
das válvulas tipo A);
• Faixa de pressão e temperatura limitado dependendo
dos materiais utilizados no diafragma.